quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Artigos sobre a Obesidade

Oi, Pessoal!!!!

Estou postando estes artigos retirados do "SCIELO ARTIGOS CIENTÍFICOS", onde poderão adiquirir mais informações importantissímas sobre o nosso tema OBESIDADE, Espero que gostem e boa leitura.

Até mais!!!!


Características psicológicas de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica
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RESUMO:

MAGDALENO JR., Ronis; CHAIM, Elinton Adami e TURATO, Egberto Ribeiro. Características psicológicas de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul [online]. 2009, vol.31, n.1, pp. 73-78. ISSN 0101-8108. doi: 10.1590/S0101-81082009000100013.

INTRODUÇÃO: O grande número de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica e que, no pós-operatório, apresentam complicações psicológicas e psiquiátricas justifica uma investigação pré-operatória acurada, bem como categorização daqueles que se submeterão ao procedimento cirúrgico, visando predizer eventuais complicações e individualizar condutas psicológicas que possam favorecer a adesão do paciente. A avaliação psicodinâmica pode fornecer elementos para tal categorização e, assim, propor estratégias de abordagem pré e pós-operatória eficazes. Procuramos identificar estruturas de personalidade que possam orientar o acompanhamento pós-operatório, bem como critérios auxiliares de inclusão/exclusão do procedimento cirúrgico. MÉTODO: Relato de pesquisa empírica conduzida em atendimentos a pacientes submetidos a cirurgia bariátrica, em grupo terapêutico aberto. DISCUSSÃO: Pacientes, depois de operados, podem passar por determinadas fases de reestruturação emocional, como uma primeira fase de triunfo, seguida de fase de risco para surgimento de quadros melancólicos e de novas adições. Identificamos três categorias estruturais psicológicas: estrutura melancólica, cujos pacientes parecem ter maior possibilidade de desenvolver outras condutas aditivas no pós-operatório, sobretudo alimentares, por não suportarem a frustração pela perda; estrutura desmentalizada, na qual, por faltar uma capacidade elaborativa, o paciente não consegue reorganizar-se frente ao desafio de permanecer com peso controlado; e, finalmente, a estrutura perversa, cujos sujeitos mantêm a programada perda de peso, porém a custas de comportamentos que levam desconfortos à equipe de saúde. Estabelecer categorias psicológicas classificatórias pode ser crucial para que se proponham condutas no pós-operatório, inclusive indicação de psicoterapia com especialista, visando a individualizar o atendimento incrementando sucesso terapêutico específico.

FONTE: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0101-81082009000100013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt



Excesso de peso e qualidade de vida relacionada à saúde em adolescentes de Florianópolis, SC
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RESUMO:


KUNKEL, Nádia; OLIVEIRA, Walter Ferreira de e PERES, Marco Aurélio. Excesso de peso e qualidade de vida relacionada à saúde em adolescentes de Florianópolis, SC. Rev. Saúde Pública [online]. 2009, vol.43, n.2, pp. 226-235. Epub 13-Fev-2009. ISSN 0034-8910. doi: 10.1590/S0034-89102009005000012.

OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de adolescentes e sua associação com o excesso de peso. MÉTODOS: Estudo transversal com 467 adolescentes de 15 a 18 anos de idade de uma escola pública de Florianópolis, SC, e de seus respectivos pais, realizado em 2007. Sobrepeso e obesidade foram definidos pelo índice de massa corporal. A combinação de sobrepeso e obesidade foi considerada como excesso de peso. A qualidade de vida relacionada à saúde foi avaliada por meio do questionário sobre qualidade de vida pediátrica PedsQL 4.0, versões adolescente e pais. Análises dos dados incluíram estatística descritiva e regressão logística com estimação de razões de chances brutas e ajustadas. RESULTADOS: A taxa de resposta entre adolescentes foi de 99,4% e entre os pais 53,4%. As prevalências de sobrepeso e obesidade foram de 12,2% e 3,6%, respectivamente. O grupo com excesso de peso obteve menores escores de qualidade de vida que o grupo sem excesso de peso, exceto para o domínio emocional nos adolescentes e na saúde psicossocial para os pais. Após o ajuste, a chance de um adolescente com excesso de peso ter baixa qualidade de vida foi 3,54 vezes (IC 95% 1,94;6,47) maior que um adolescente sem excesso de peso. Adolescentes do sexo feminino apresentaram escores mais baixos de qualidade de vida. CONCLUSÕES: A qualidade de vida relacionada à saúde foi significativamente mais baixa em adolescentes com excesso de peso. Medidas dirigidas ao controle de peso na população adolescente e instrumentos de avaliação de qualidade de vida constituem-se importantes aliados para um melhor e mais completo entendimento deste importante problema de saúde pública.

FONTE: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0034-89102009000200003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt




Mudanças no padrão de alimentação da população urbana brasileira (1962-1988)
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RESUMO:

MONDINI, Lenise e MONTEIRO, Carlos A.. Mudanças no padrão de alimentação da população urbana brasileira (1962-1988). Rev. Saúde Pública [online]. 1994, vol.28, n.6, pp. 433-439. ISSN 0034-8910. doi: 10.1590/S0034-89101994000600007.

Objetivou-se avaliar o comportamento do padrão alimentar da população urbana brasileira ao longo das três últimas décadas. As fontes de dados foram duas pesquisas nacionais de orçamentos familiares realizadas no início da década de 60 (1961-63) e no final da década de 80 (1987-88) e um inquérito nacional sobre consumo alimentar realizado em meados da década de 70 (1974-75), restringindo-se a análise a sete áreas metropolitanas estudadas em comum pelas três pesquisas. O padrão alimentar foi caracterizado a partir da participação relativa de diferentes alimentos na dieta e do consumo relativo de nutrientes específicos. As mudanças principais mostraram-se semelhantes nas regiões Nordeste e Sudeste e envolveram: 1) redução no consumo relativo de cereais, feijão, raízes e tubérculos; 2) substituição de banha, toucinho e manteiga por óleos e margarinas; e 3) aumento no consumo relativo de leite e derivados e ovos. Essas mudanças deterninaram diminuição na participação relativa de carboidratos na dieta e aumento na participação de lipídios. A proporção total de proteínas manteve-se estável entre as pesquisas (ao redor de 12%), crescendo, entretanto, a participação específica de proteínas de origem animal na dieta. Situação inversa foi observada com os lipídios, registrando-se aumento da fração correspondente aos lipídios de origem vegetal, o que levou ao predomínio dos ácidos graxos poli-insaturados sobre os saturados e à redução do consumo relativo de colesterol. As implicações das mudanças no padrão alimentar da população urbana do país são discutidas à luz de recomendações dietéticas enunciadas pela Organização Mundial de Saúde.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0034-89101994000600007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

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